segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A história do blog

Bem-vindos ao blog Preciso Estudar Sempre. Meu nome é João Paulo Maida e minha paixão é estudar.

Nunca fiz um post sobre a história do blog. As pessoas que me seguem aqui não tem idéia de como isso tudo começou e quais foram os desafios. Então, acho que é minha obrigação trazer essa história a vocês.

Tudo começou no 2011, já era Dezembro, e eu estava com um grande problema para resolver no trabalho. Precisava validar o tamanho de anexos na submissão de um formulário web, mas o real problema é que o formulário era dinâmico, ou seja, em uma execução ele poderia ter 20 campos, mas em outras 45 campos.

Pensei que uma possível solução era tentar validar todos os anexos a partir do momento que a requisição chegasse no servidor, mas cheguei a conclusão de não era possível porque não teria onde armazenar os N arrays de bytes que poderiam chegar. Já que não era possível validar via Java, pensei em validar os dados via Javascript, visto que os anexos ainda estavam na página.

Com muita pesquisa consegui chegar a uma solução que na época não foi tão fácil assim (eu era apenas um júnior, pegue leve comigo 😋) e pensei que seria legal ter um repositório para todas essas soluções desses problemas bizarros. Conversei isso com um colega da época, e ele me deu a ideia de uma wiki mas eu lembrava que já tinha feito um blog muito tempo atrás, só não usava.

Uma vez motivado a criar meu próprio conteúdo para internet, reativei o blog que eu tinha criado num cursinho grátis que eu participei sobre a plataforma de blog do Google, o Blogger. Dei uma mexida no layout e nas cores dele, adicionei umas imagens, montei o post e fiz sua primeira publicação. Nasceu o Preciso Estudar Sempre. Me lembro que a excitação foi imensa, achei que em uma semana meu blog iria bombar de acessos e que ficaria mega conhecido entre as pessoas. O resultado não foi o esperado. Nos primeiros meses eu tinha no máximo um único acesso, o qual eu duvidava que tinha sido feito por alguém humano e não um programa robô. Mesmo assim não desanimei e continuei postando conteúdo nele quando tinha a oportunidade seguindo a mesma linha de pensamento.

Fui nessa mesma batida até 2013 quando notei que se eu não mudasse um pouco os temas que abordava não iria conseguir muita atenção dos leitores, visto que eram assuntos muito específicos. Então decidi abordar temas de diversas dificuldades através de dicas rápidas, manuais, tutoriais e etc. A quantidade de leitores aumentou mas não foi algo absurdo, mas mesmo assim continuei persistindo.

Já em 2014 troquei ideias com outro colega de trabalho que me sugeriu que deveria manter uma certa frequência de postagem pois isso iria me ajudar a atrair mais leitores e que eu divulgasse as postagens em redes sociais. Segui essas dicas e os leitores começaram a aumentar. Inicialmente pensava em uma postagem por semana, mas cheguei a conclusão de que ficava muito corrido porque eu não queria por qualquer conteúdo porcaria. Queria fazer algo com esmero para entregar ao público. Então adotei a meta de duas postagens por mês. Dessa forma conseguia manter uma frequência e entregar postagens boas para vocês. Criei uma página do blog no Facebook e entrei em alguns grupos de T.I. em geral para divulgar as minhas postagens. Fazendo isso os leitores aumentaram mais ainda.

Em 2016, o blog ganhou um logotipo, um mascote e um canal no Youtube foi criado. Para este ano, 2017, a previsão é continuar alimentando o blog com postagens de diversas categorias e a página do Facebook com as postagens publicadas aqui e com notícias sobre estudo em geral. Você verá o mascote em um vídeo sem previsão de lançamento.

Visto que já vimos praticamente a história do blog, um desabafo se torna necessário. Quando conto para as pessoas que tenho o blog e faço postagens frequentemente geralmente escuto muitos elogios e frases como: "não sei se conseguiria fazer isso", "eu nunca arranjo tempo para me dedicar com algo assim", "já tentei uma vez mas depois larguei". Quando paro para refletir sobre essas frases, me pergunto uma coisa: será que as pessoas não acham que eu já pensei em desistir várias vezes ?

A resposta é clara. Sim, eu já pensei em largar o blog muitas vezes e quando falo "muitas" não estou exagerando. Foram incontáveis as vezes que mesmo cansado eu fui procurar algum conteúdo para montar uma postagem ou que fui dormir tarde porque estava terminando a revisão de um post. E aí eu te pergunto: porque ou para que tanto sacrifício? Porque não deixar para lá ? O que eu vou ganhar no fim de tudo isso ? A resposta é clara também. Eu queria reconhecimento pelo meu blog, este era e ainda é o meu sonho, então se eu não correr atrás desse sonho como ele vai se tornar realidade ? É impossível que ele se torne conhecido se eu cruzar meus braços e deixar me derrotar por cansaço ou preguiça. O que vou ganhar no fim disso tudo, ou seja, quando eu estiver bem velho é saber que eu sempre fiz o melhor para tentar fazer com que as pessoas aprendessem algo novo. Esta é a minha recompensa.

Faço esse desabafo motivacional porque a quantidade de pessoas que eu vejo que se deixam abalar é imensa. São muitos os que se deixam levar pela rotina e não conseguem mudar consequentemente não atingindo seus sonhos. E a pior parte é que essas mesmas pessoas reclamam do mundo, como se ele fosse responsável por isso. A resposta é óbvia, ele não é, eles que são. Como eles querem atingir o sonho deles se não começam a se mover ? Reclamações e pragas não são e nunca serão a solução para problemas. Contudo, existe uma parte engraçada nesta história. Essas pessoas quando são questionadas sobre o motivo de não conseguirem atingir seus sonhos, elas sempre tem uma resposta na ponta da língua. O trabalho está sempre complicado, sempre existe aquele chefe que pega demais no pé, eles tem a vida mais difícil do mundo. Motivos são fáceis de encontrar quando queremos, mas assumir o verdadeiro motivo pelo qual não atingimos nossos sonhos ainda, este é o verdadeiro desafio. Se olhar no espelho e assumir que você não conseguiu ainda chegar lá é difícil. Não são todos os que conseguem.

Então, no fim das contas, o que quero dizer é: não tenha medo de perseguir seus sonhos. Se você está infeliz no seu emprego atual e sempre quis ir para outra área, vá! Se você sempre quis abrir seu próprio negócio, vá! Se você sempre quis começar o seu blog ou estudar aquele assunto, não perca mais tempo, vá! Não tenha medo. Ao invés de medo, ponha na balança os prós e contras e avalie se este é o momento correto, mas nunca tenha medo de mudar. Aceitar mudanças faz parte da vida.

Se você chegou a este ponto da leitura, devo te parabenizar por chegar tão longe, mas se o que você leu aqui causou alguma diferença na sua vida, eu te agradeço por tal. Não esqueça de fazer por alguém que precise o mesmo que fiz por você agora.

Até a próxima ! 😘

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Grafos - O início

Bem-vindos ao blog Preciso Estudar Sempre. Meu nome é João Paulo Maida e minha paixão é estudar.

Falar sobre a teoria dos grafos aqui no blog é falar sobre um tema que já estudamos várias vezes. Então por abordar novamente? Acho que uma postagem dedicada é válida, pois até o momento só olhamos os grafos por uma determinada ótica, da forma computacional, mas existem várias outras que ainda não exploramos. Logo, minha expectativa é que aqui possa ser um ponto de partida para vários outros assuntos.

Um dos pontos que ainda não foi explorado é a aplicação real da teoria dos grafos na nossa realidade, ou seja, no nosso dia a dia. Se você se vê obrigado a ter de estudar este assunto por causa de obrigações acadêmicas, pode acabar se perguntando: para que serve isso ? onde é usado ?

A resposta pode parecer assustadora, mas você usa a teoria dos grafos frequentemente e não se dá conta disso. Diversas são as aplicações para este ramo da matemática:
  • Geolocalização: GoogleMaps e Waze
  • Compactação de arquivos
  • Estruturas de dados
  • Ponte área entre cidades
  • Planejamento de uma viagem em família
  • Grade das suas matérias na faculdade
Note que alguns dos exemplos citados envolvem nosso cotidiano e outros não. Não existe um limite definido de onde ou quando aplicar a teoria dos grafos, basta somente existir uma associação ou correspondência entre os elementos do problema (NETTO, PAULO OSWALDO). Alguns destes exemplos já foram inclusive discutidos aqui no blog. Como visto no post sobre o Algoritmo de Huffman (você pode dar uma conferida nele clicando aqui) é possível compactar arquivos utilizando uma árvore, e árvores são um dos tipos de grafos.

Quando você está no aeroporto e olha a escala de vôos pode acabar se perguntando: como é possível determinar se um avião que sai de São Paulo pode ou não passar por Fortaleza ? Mais uma vez, a teoria dos grafos está aí. Baseado nesta mesma idéia, o GoogleMaps e Waze funcionam da mesma forma. Como é possível determinar um trajeto de um ponto a outro em um mapa, e ainda respeitando ou não o sentido de ruas ? O sistema operacional que você usa utiliza árvores B para organizar/trazer grandes blocos de informações em disco, como ele faz isso ? Acredito que nesta altura a resposta para todas essas perguntas já esteja clara.

Embora essa teoria parece ser algo dos últimos 40 ou 50 anos, na verdade ela é bem mais antiga que isso. Sua origem data do ano de 1736, onde o grande físico e matemático Leonhard Euler resolveu o problema das Sete Pontes de Königsberg com a construção de um grafo, o qual mostrava que o boato popular de percorrer todas as pontes passando uma única vez era impossível, pois a disposição existentes dos elementos não possibilitava tal (NETTO, PAULO OSWALDO). No problema estudado, os pontos correspondiam a margens do rio, e as arestas, as pontes.

Este grafo deu origem a esse novo campo da matemática e se tornou o primeiro grafo desenhado conhecido.
O grafo-solução do problema das Sete Pontes de Königsberg onde é composto por 4 nós que são os pontos de interseção e sete arestas os quais representam os caminhos
Figura 1 - O grafo-solução do problema das Sete Pontes de Königsberg

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Nota: Você sabia que a palavra Königsberg vem da língua germânica e significa "montanha do rei" ?
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Tá, tudo bem mas o que é um grafo ?! 😕

Matematicamente um grafo é um conjunto. Essa representação gráfica usada com bolinhas e linhas, conhecidas respectivamente como nós ou vértices e arestas, é para facilitar a visão sobre um problema. Então, é possível concluir que um grafo é um conjunto de vértices e arestas. Aplicando este conceito no grafo mostrado na Figura 1, teríamos:

G = {V,A}

Onde G é o grafo e, V e A são conjuntos. V é o conjunto de vértices do grafo. Entenda um vértice como um ponto de interseção entre arestas. Logo paga G temos:

V = {A,B,C,D}

O conjunto de arestas, representado por A, é composto de:

A = {AB,AD,AC,BA,BD,CA,CD}

Note que as arestas são formadas pelos vértices que a compõem, logo AB significa que existe uma aresta que sai do vértice A e vai para o vértice B. Mas nada impede que você nomeie cada uma e tenha no final algo assim:

 A = {a,b,c,d,e,f,g}

O grafo mostrado na Figura 1 é bem básico, e como dito anteriormente, essa postagem será o ponto de partida para vários outros conceitos que ainda estão por vir, como: buscas, matrizes, atribuição de direções ou pesos para as arestas, árvores, árvores geradoras, etc. Todas esses novos conceitos serão abordados em postagens futuras.

Note que esta postagem não segue o padrão de postagens do blog. Não introduzimos nenhum algoritmo ou código-fonte. Optei por esse modelo para que o assunto pudesse ser apresentado de uma forma leve ao leitor.

Terminamos !!! 😆👍

Até a próxima ! 😘

Leia nossa próxima postagem: Matrizes de adjacência e grafos 

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Referências

NETTO, PAULO OSWALDO; Teoria e Modelos de Grafos; 1979
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Minha participação em artigo publicado no site EcoDebate

Olá amantes do estudo, meu nome é João Paulo Maida e é com muito prazer que digo que amo estudar.

Estou muito feliz, pois hoje venho trazer a vocês um artigo publicado recentemente o qual possui minha participação. Embora tal não seja específico da minha área, atuei na revisão e entendimento total do texto.

O autor principal, Fernando Maida, possui uma ampla experiência no assunto com atuação de mais 20 anos neste campo através de atuação profissional, aulas, cursos e palestras ministrados. O perfil completo de todos envolvidos é disponibilizado no final do artigo e o sobrenome não é uma mera coincidência.

O artigo aborda os impactos ambientais e sociais envolvidos na atividade da exploração mineral com produção desenfreada, sem qualquer escrúpulo e controle. São mostrados exemplos recentes desta atividade, onde estes servem de apoio para todo o desenvolvimento do trabalho.

Mesmo que você não seja desta área, assim como eu, vale a pena a leitura, pois o trabalho agrega com uma nova visão sobre a sociedade e as atividades exploratórias no meio ambiente. Clique aqui para ler o trabalho no site EcoDebate.

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